De 4 de julho até 13 de outubro, venha conhecer a instalação artística de grande dimensão, na nossa fachada, desenvolvida pelo artista Filippo Fiumani. Este projeto visa impactar a comunidade, transmitindo uma mensagem subliminar de alerta para a proteção dos ecossistemas marinhos e costeiros.
Inspirado pela ligação do Oeiras Parque à Linha e ao mar, Fiumani criou “A-MAR Faz parte da Linha” e o resultado surgiu da ideia de criar algo impactante, que fosse ao mesmo tempo grandioso e minucioso como o oceano.
Assim, o artista criou uma instalação que recicla redes de pesca, resgatadas do oceano pela organização Sea Shepherd, bem como outros materiais outrora descartados - peças de automóveis, peluches, pranchas de surf, brinquedos de criança, entre outros. Transformou estes objetos numa peça de arte que pretende consciencializar e promover comportamentos mais ecológicos e sustentáveis.
Para esta obra, Fiumani escolheu dois protagonistas da vida marinha, os corais e o fitoplâncton, que são indicadores de saúde dos oceanos, responsáveis pelo abrigo e alimento de todo o tipo de espécies. Os corais dão corpo e forma à peça, já a cor e a bioluminescência do fitoplâncton, que estão representados por néon LED, permitem que a estrutura ganhe uma nova vida durante a noite.
Devido à temática da obra e sendo a sustentabilidade um conceito presente no trabalho do artista, esta componente acompanha a criação artística do início ao fim.
Desta forma, todo o material utilizado na instalação será entregue à Sea Shepherd, que o irá distribuir por diversas entidades parceiras com a finalidade de lhe dar uma nova vida, através da criação de produtos ou para outras aplicações como por exemplo skates, mobiliário e tecidos.
Esta obra poderá ser observada por todos os visitantes através de um miradouro criado para o efeito, com acesso pelo piso -2 da zona laranja (acesso da loja Zara Home). Saiba a localização aqui.
Ao dar palco a esta iniciativa, o Oeiras Parque reforça o seu objetivo em ser mais do que um centro comercial, tornando-se num espaço que dá lugar à cultura ao mesmo tempo que, como já vem sendo hábito, transmite através da criação artística uma mensagem para a comunidade sobre a importância da proteção do ambiente no futuro do planeta.
Filippo Fiumani, também conhecido como mani, é um artista italiano sediado há 12 anos em Portugal, nascido em 1987 em Loreto, Itália. Fiumani trabalha como artista visual, performer e ator. A sua ampla gama de influências, misturando arte de rua, trash, arte digital, pintura, fotografia, vídeo e tecnologia, potenciou a criação do seu próprio imaginário e estética únicos. Com a sua abordagem D.I.Y. baseia-se na cultura skate/punk, o que o levou a ver a arte não apenas pela estética, mas também como uma ferramenta social para comunicar e aprimorar os valores sociais humanos. O seu trabalho já foi exposto na Europa, nos EUA, no Canadá e na Austrália. Fiumani trabalha com vários suportes e, devido à sua natureza experimental, está constantemente à procura de novas técnicas. Desde 2017 que se tem focado em reciclar e reutilizar, principalmente resíduos humanos, unindo-os à tecnologia para criar arte.